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Fumaça e seca continuam a atingir capital amazonense

FOTO: Weverton Oliver

Manaus - A capital amazonense enfrentou uma grave crise ambiental, com a invasão de uma camada de fumaça tóxica na terça-feira. Essa situação preocupante está intrinsecamente ligada às queimadas e à seca histórica que atinge todo o estado do Amazonas.

No início do mês, Manaus já havia sido afetada pela fumaça, atribuída pelo Ibama às queimadas na Região Metropolitana da capital. De acordo com as autoridades, o Amazonas registrou o pior índice de incêndios para o mês de outubro dos últimos 25 anos, totalizando quase 4 mil incêndios até o último domingo.

A grave crise ambiental não se restringe apenas às queimadas, pois a seca do Rio Negro tem contribuído para agravar a situação. O nível do rio, que é fundamental para a vida na região, chegou a 12 metros, o menor registro em 121 anos de medição. Essa seca tem comunidades rurais isoladas e mudou drasticamente a paisagem de Manaus, de outros municípios e até o famoso Encontro das Águas, um dos principais pontos turísticos da cidade.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) apontou que a maior parte das partículas de fumaça sobre Manaus tem origem em queimadas registradas na Região Metropolitana de Manaus e no estado do Pará. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do programa Queimadas, corroborou essa informação, destacando a influência dos municípios da Região Metropolitana de Manaus na problemática ambiental.

Diante desse cenário crítico, a população de Manaus e do Amazonas aguarda medidas efetivas das autoridades para enfrentar essa crise que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde e a qualidade de vida de todos os habitantes da região. 


FONTE: CM7

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